A relação entre o uso de anticoncepcionais e queda de cabelos
Neste post, traremos informações sobre as principais causas da queda de cabelos e sua relação com o uso de anticoncepcionais.
Você deve ter crescido ouvindo isso da sua mãe ou avó: “nossa, meu cabelo ‘tá’ caindo demais! Principalmente, depois que comecei a tomar anticoncepcional”.
E daí, nos perguntamos: qual é a relação entre a queda de cabelos e o uso de anticoncepcionais? Esses medicamentos realmente influenciam? Bom, para responder a essas perguntas, primeiramente, vamos tecer alguns esclarecimentos sobre os motivos da queda de cabelo, em especial, nas mulheres.
A queda de cabelo se deve a diversos fatores, tanto internos quanto externos. Dentre os últimos, podemos citar tratamentos químicos, como progressivas e alisamentos, tinturas de má qualidade ou, ainda, acúmulo de resíduos nos fios, exposição excessiva ao Sol, uso exagerado de secadores e escovação brusca.
Dependendo do grau da agressão, anomalias causadas nas cutículas e estrutura dos fios causando o seu enfraquecimento tendo, então, a queda como consequência.
Com relação às causas internas, as mais expressivas são a má alimentação (ausência de zinco, aminoácidos, beta-caroteno, ferro e vitaminas do Complexo B), período pós-parto, micoses, problemas na tireoide, infecções e distúrbios causados por tratamentos (como quimioterapia), infecções, febre, alopecia e alterações hormonais. E é neste último fator que entra a influência do uso dos anticoncepcionais.
Isso acontece porque alguns anticoncepcionais são feitos a base de hormônios sintéticos para “enganar” o corpo da mulher evitando, assim, a gravidez.
Estas substâncias são bastante parecidas com os hormônios naturais e, após entrarem na corrente sanguínea, fazem com que o cérebro entenda não ser mais necessário produzi-los. Essa suspensão altera diversos sistemas, incluindo o funcionamento da tireoide.
Aqueles que carregam o hormônio sintético semelhante à progesterona não são sintetizados pelo organismo. É aí que a mulher começa a perceber a perda do cabelo.
Esse efeito tem a duração de alguns meses, até que o organismo perceba que a substância está sendo produzida e, assim, se regula. Esse efeito acontece não apenas quando o uso do anticoncepcional é iniciado, mas, também, quando este é suspenso.
A dose de estrogênio (etinilestradiol) e o tipo de progesterona varia de acordo com o tipo de anticoncepcional. É a quantidade do primeiro que classificará as pílulas como baixíssima, baixa e média dosagem, variações diretamente relacionadas aos efeitos causados pelo medicamento em seu corpo.
A opção por algum deles depende da avaliação médica, seguindo a composição ideal para o seu corpo, portanto, nada de seguir conselho da amiga quanto ao uso de algum anticoncepcional.
Agora, ao mesmo tempo em que o medicamento pode provocar a queda de cabelo pode, também, evitá-la! Esse efeito é notado em mulheres que apresentam alterações hormonais antes de começar a usar a pílula.
Assim, ocorre o equilíbrio entre progesterona e estrógeno, importantes para a estabilidade dos fios. Há, também, os produtos que diminuem a ação da DHT (dihidrotestosterona), que é aquele componente responsável pela miniaturização dos folículos pilosos.
Iiih, falou grego agora, hein? Calma, vamos explicar! Os folículos são a “fábrica de cabelos”, ou seja, é deles que os fios ou pelos nascem. Se o DHT age no afinamento dos fios, ocasionando a queda, os anticoncepcionais que os combatem reduzem essa ação, promovendo a redução na queda dos cabelos.
Ou seja, os efeitos das pílulas anticoncepcionais podem surtir no sentido de aumentarem ou reduzirem a queda capilar.Em todo o caso, você precisa de orientação médica na adoção de algum medicamento e ficar atenta a qualquer efeito colateral que surgir.
Por mais normal que uma alteração possa ser, nada que perdure por muito tempo deve ser considerando como reação natural, exigindo, também, a busca pelo auxílio de um profissional!
Enfim, meninas, esperamos ter respondido às dúvidas relacionadas a esse assunto! Até a próxima!
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