"Achei o avião perdido": britânico afirma sucesso na busca com Google Maps
Explore essa descoberta surpreendente e o possível desfecho de um dos maiores mistérios da aviação.
Um especialista em tecnologia da informação do Reino Unido, Ian Wilson, afirma ter feito uma descoberta curiosa no Google Maps: o possível paradeiro do avião MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu em 2014 enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo.
Segundo suas observações no Google Maps, partes do avião parecem estar espalhadas em uma densa floresta cambojana, a uma distância aproximada de 69 metros do local onde a aeronave foi vista pela última vez.
Descoberta no Google Maps
Imagem: Wikipédia / Reprodução
Ian Wilson observou que, embora o avistamento indique uma distância de cerca de 69 metros, parece haver um espaço entre a cauda do avião e sua parte traseira. Ele acredita que isso possa ser explicado por uma pequena diferença.
Ele dedicou horas examinando o Google Earth em busca de possíveis locais de acidente, até finalmente fazer essa notável descoberta que mostra apenas uma parte do avião em tons de verde escuro, na densa vegetação.
O voo MH370 desapareceu dos radares em 8 de março de 2014, enquanto fazia a transição entre os controladores de tráfego aéreo da Malásia e do Vietnã, com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
Desde então, os investigadores têm trabalhado incansavelmente para elucidar o mistério do desaparecimento, publicando uma análise de 1.500 páginas, mas ainda sem uma explicação definitiva.
O Bureau of Aircraft Investigations Archives declarou que não pode descartar a possibilidade de que o avistamento datado de 2018 seja, de fato, o MH370, abrindo espaço para uma investigação mais aprofundada.
Além disso, acadêmicos da Flórida estão esperançosos de que as informações de temperatura registradas por cracas encontradas nos destroços do avião possam fornecer pistas cruciais. Acredita-se que essas informações permitam rastrear as viagens da vida marinha desde a conexão com o MH370.
O estudo liderado por Gregory Herbert, professor assistente de biologia evolutiva na Universidade do Sul da Flórida, mostrou que a geoquímica das conchas das cracas pode ser influenciada pela temperatura da água no momento de sua formação, o que poderia fornecer informações valiosas sobre a localização do acidente.