Sinais noturnos: aparição de sintomas pode indicar deficiência de Vitamina A

Os olhos muitas vezes funcionam como nossa principal janela para a realidade, e a dificuldade para enxergar em locais com pouca luz pode ser muito mais do que um mero transtorno. Isso porque essa limitação visual pode ser a ponta do iceberg para algo muito mais complexo: a carência de vitamina A.

Sintomas de deficiência de vitamina A

Essa vitamina é um verdadeiro combustível para diversas funções essenciais em nosso corpo. Desde a garantia da integridade da nossa pele até o adequado funcionamento do sistema imunológico, ela desempenha papéis cruciais para nosso bem-estar.

Um sinal aparentemente inocente, como a cegueira noturna, pode revelar a necessidade de um olhar mais atento à ingestão dessa vitamina. No entanto, essa não é a única manifestação. Olhos que apresentam ressecamento frequentemente, podendo até evoluir para úlceras na córnea, também são um alerta.

As infecções, sejam elas respiratórias ou gastrointestinais, passam a ter uma presença mais constante na vida de quem tem deficiência de vitamina A. A fragilidade do sistema imunológico faz com que o corpo fique mais vulnerável.

Quem também sofre são os dermatológicos. A pele perde sua hidratação natural e torna-se um campo aberto para infecções. Para as crianças, a situação é ainda mais delicada. A deficiência dessa vitamina pode refletir em atrasos no desenvolvimento e na curva de crescimento, prejudicando a plenitude de seu potencial.

Populações de regiões carentes, sobretudo crianças e idosos, são as mais atingidas por essa deficiência. A carência alimentar, comum em locais onde o acesso a alimentos frescos e diversificados é restrito, figura como uma das principais causas.

Outros fatores, como a síndrome de má absorção e o consumo excessivo de álcool ou de determinados laxantes, também interferem na absorção da vitamina, que necessita de gorduras para ser dissolvida.

Imagem: LumenSt/Getty Images/Canva Pro

O combate a essa deficiência começa na alimentação. A inserção na dieta de alimentos ricos em vitamina A, como batatas doces, brócolis, fígado, ovos, cenouras e laticínios, é uma estratégia eficaz. Em situações mais críticas, a suplementação pode ser indicada.

Contudo, o acompanhamento médico é essencial, visto que o excesso dessa vitamina pode ser prejudicial ao organismo.

Ao identificar tais sintomas, a recomendação é clara: procure ajuda médica, garantindo diagnóstico e tratamento adequados.