Descobrindo o eu autêntico: Big Chop e a jornada de transição

A transição capilar é um momento significativo na vida de muitas mulheres e meninas. Carregada de identidade e autoconhecimento, essa fase envolve deixar o cabelo crescer em sua forma cacheada ou crespa natural. Contudo, para abraçar essa nova fase, é necessário abandonar a textura alisada, o que para muitas representa um desafio.

Nesse contexto, surge o “big chop”, uma etapa emblemática para quem está em transição. Descubra mais sobre o que é o “big chop”, termo que tem origem no inglês.

Diversos especialistas e pessoas que já passaram pelo big chop detalham suas características, proporcionando um entendimento mais profundo do processo. Assim, você estará mais preparado para tomar essa decisão.

O que é o big chop (BC)?

O big chop refere-se ao corte da porção alisada do cabelo em transição. Trata-se de um modo direto de assumir os cachos ou cabelos crespos sem recorrer a outros procedimentos.

Esse corte possui um forte simbolismo para quem está em transição capilar. Simboliza, de maneira prática, o rompimento com o liso e com métodos químicos. Ao optar por ele, o cabelo passa a mostrar sua natureza, seja ela crespa ou cacheada. Por isso, essa é uma decisão que exige reflexão.

A escolha não se baseia apenas em desejo pessoal; a condição do cabelo é crucial. Para realizar o big chop de forma adequada, é importante que haja uma distinção clara entre a parte alisada e a natural, permitindo ao cabeleireiro identificar onde fazer o corte. Geralmente, após o procedimento, o cabelo fica bem mais curto.

Como e quando realizar o big chop?

O big chop deve ser feito por um profissional capacitado, apto a distinguir entre a porção alisada e a natural, mesmo nas áreas mais sutis.

A opinião é consensual entre especialistas e quem já passou pela experiência: o momento ideal para o big chop é cerca de 6 meses após o início da transição capilar.

Após o corte, recomenda-se utilizar produtos finalizadores, como sprays, géis ou cremes. Ademais, há a possibilidade de optar por estilos de corte mais arrojados.

O big chop, embora seja um passo delicado, não deve ser encarado com temor, mas sim como um marco na afirmação de sua identidade.