Rápido no nome, lento no estrago: fast-food e o corpo humano

Conheça os detalhes de como atual esse tipo de alimentação no seu organismo.

Apesar de ser apreciado por muitas pessoas ao redor do mundo, o consumo frequente de fast-food está associado à mudança nos padrões tradicionais de alimentação, à alteração de hábitos e costumes locais e ao surgimento de várias doenças.

O termo “fast-food” foi introduzido nos dicionários na década de 1950 para descrever alimentos que podem ser preparados e servidos de maneira rápida.

Hoje, essa definição foi ampliada e representa não apenas a agilidade no preparo, mas também um estilo de alimentação padronizado, caracterizado por um baixo valor nutricional.

Isso é resultado de uma produção em larga escala que atende às exigências de rapidez e eficiência no consumo, muitas vezes em detrimento da qualidade nutricional.

Fast food é muito mais do que você pode pensar

Isso não se limita a grandes redes de restaurantes, mas abrange uma variedade de alimentos, como pizza, hambúrguer, frango frito, sanduíches, salgadinhos e bebidas gaseificadas. Muitas vezes, esses itens são encontrados em máquinas de lojas de conveniência ou postos de gasolina.

Isso ocorre devido à falta de opções de alimentos naturais ou levemente processados. Além disso, o ambiente barulhento e desconfortável pode levar ao consumo excessivo e rápido de alimentos.

Além disso, os alimentos nesses locais são frequentemente ultraprocessados, contendo aditivos como corantes, aromatizantes e emulsificantes, que são típicos das formulações industriais.

Todos os males juntos

Até a década de 2000, os cientistas discutiam pouco os efeitos dos produtos ultraprocessados no corpo. Embora muitos estudos ainda estejam em andamento, alguns resultados já indicam a necessidade de reduzir seu consumo.

Algumas consequências incluem o aumento do risco de doenças cardíacas e metabólicas, o possível ganho de peso, as alterações de humor, a maior probabilidade de desenvolvimento de tumores e a maior propensão a doenças crônicas. Isso se deve ao perfil nutricional desfavorável desses alimentos, que está ligado a condições como infarto, AVC e diabetes tipo 2.

Estudos recentes revelam um maior risco de diabetes tipo 2 e morte prematura por doenças cardíacas em locais com alta disponibilidade de produtos ultraprocessados. Esses produtos contêm carne processada, açúcar adicionado, alto teor de sódio e gorduras trans, que estão associados a um aumento do colesterol e problemas cardíacos.

Historicamente, dietas ricas nesses itens estão ligadas à hipertensão, aos desequilíbrios no colesterol e à síndrome metabólica. Para ilustrar, um cheeseburger com bacon contém cerca de 1.500 mg de sódio, quase atingindo a ingestão diária máxima recomendada pela OMS de 2.000 mg. O consumo frequente pode acarretar complicações de longo prazo.

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