O que está no seu leite e vitaminas? Anvisa evidencia risco iminente

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado de extrema importância que tem gerado ampla discussão. Trata-se do dióxido de titânio, uma substância encontrada em alimentos, medicamentos e variados produtos.

Amplamente utilizado em setores como o têxtil, alimentício, farmacêutico e construção civil, o dióxido de titânio tem levantado preocupações sérias devido aos potenciais riscos que apresenta à saúde.

Outros países já proibiram

A União Europeia tomou uma medida drástica em 2021 ao proibir categoricamente o uso do dióxido de titânio, uma decisão embasada em estudos que evidenciam possíveis perigos. No cenário brasileiro, a Anvisa não ficou indiferente às preocupações relacionadas a essa substância em alimentos.

Embora a proibição ainda não tenha sido implementada no país, há um reconhecimento por parte da agência de que medidas restritivas são necessárias. As discussões em torno deste tema ganham cada vez mais destaque e espera-se que a Anvisa divulgue diretrizes concretas até o final deste ano.

O dióxido de titânio, conhecido por sua coloração branca, desempenha o papel de pigmento em diversas áreas industriais. No entanto, estudos de institutos científicos revelaram uma face preocupante: suas minúsculas partículas têm a capacidade de causar danos ao material genético das células e interferir no sistema imunológico.

O alcance desses riscos é amplo, afetando tanto homens quanto mulheres. Nos homens, os impactos podem se concentrar nos testículos e espermatozoides. Já nas mulheres, existe a possibilidade de atravessar a barreira placentária.

Identificar a presença do dióxido de titânio nos produtos é uma tarefa que exige atenção do consumidor. A substância pode ser mencionada na lista de ingredientes sob o nome “TITANIUM DIOXIDE”. No entanto, a quantidade utilizada em cada produto é mantida em sigilo, por razões industriais.

Essa substância está presente em diversos alimentos ultraprocessados, incluindo bebidas, sorvetes, molhos e produtos lácteos. Além disso, a indústria farmacêutica a utiliza em diferentes formas, como cápsulas, comprimidos e até em fitas médicas.

Diante dessa situação, é crucial que os consumidores estejam cientes dos produtos que podem conter dióxido de titânio e acompanhem as discussões em andamento sobre regulamentações que visam salvaguardar a saúde pública.