O custo de vida crescente e o dilema profissional da Geração Z

Descubra como a Geração Z está adiando seus 'empregos de sonho'.

A Geração Z, formada por indivíduos nascidos aproximadamente entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, confronta diversos desafios ao perseguir suas carreiras ideais.

Frequentemente reconhecidos por sua criatividade, ambição e anseio por desempenhar funções significativas, muitos desses jovens estão postergando seus objetivos profissionais devido a uma série de fatores que influenciam suas expectativas para o futuro.

Obstáculos para a carreira ideal

Um dos principais obstáculos que esses jovens enfrentam é a falta de oportunidades. Conforme revelado no recente estudo, 36% dos entrevistados apontam que a escassez de chances é a maior barreira que impede a realização de suas carreiras dos sonhos. Eles veem as portas fechadas, e isso afeta diretamente suas aspirações profissionais.

Além disso, questões financeiras também desempenham um papel significativo, com 35% dos jovens indicando que o dinheiro é um grande desafio.

A pressão financeira, juntamente com a falta de confiança (32%), experiência limitada (33%) e o aumento do custo de vida (30%), cria um ambiente complexo para os jovens que estão lutando para transformar seus sonhos em realidade.

Mudando o foco

Em resposta ao atual clima econômico e às dificuldades que enfrentam, a Geração Z está mudando seu foco para objetivos de curto prazo.

Surpreendentemente, 40% dos jovens entrevistados afirmaram ter alterado seus objetivos profissionais no último ano. Este é um reflexo direto das incertezas que pairam sobre o mercado de trabalho e a economia em geral.

Muitos jovens, cerca de 60%, acreditam que é necessário priorizar qualquer emprego disponível em detrimento de seus empregos dos sonhos.

Isso evidencia a necessidade urgente de estabilidade financeira em um mundo onde o planejamento a longo prazo parece estar fora do alcance para muitos.

Fatores como o custo de vida (57%), a economia (44%), a saúde mental (39%) e a educação (39%) exercem uma forte influência nas decisões de carreira dos jovens. Cerca de 50% dos entrevistados não têm planos além dos próximos seis meses, priorizando a felicidade e a saúde.

Os jovens estão priorizando a estabilidade financeira devido ao aumento dos custos de vida. No entanto, o estudo também revela que o “emprego ideal” não foi abandonado, mas sim adaptado às circunstâncias atuais.

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