GenZ critica crianças por gastarem em produtos caros de pele na Sephora

A Geração Alfa desencadeou uma revolta nas lojas de cosméticos, e a Geração Z não está gostando nada disso.

Nos últimos tempos, um fenômeno batizado de “Sephora Tweens” tem movimentado as lojas de beleza em todo o mundo, principalmente nas renomadas Sephora e Ulta. A Geração Alpha, composta por pré-adolescentes e crianças na faixa dos 10 anos, está protagonizando uma verdadeira revolução nos corredores de produtos de skincare e maquiagem.

Influenciadas pelas redes sociais, a molecada busca produtos que, em teoria, são destinados a um público mais maduro, e isso tem se tornado um grande problema.

O TikTok tem sido o palco principal dessa batalha geracional. A Geração Z, já considerada adulta, não economiza nas críticas à presença constante desse público nesses estabelecimentos.

Em vídeos virais, usuários relatam situações caóticas: produtos abertos, amostras misturadas e até mesmo crianças gastando quantias absurdas em itens inadequados para suas faixas etárias.

Os testemunhos são unânimes: se avistar uma criança na Sephora, melhor sair de seu caminho. Os adultos reclamam da bagunça, da falta de respeito e do comportamento autoritário das crianças, que, segundo eles, parecem mais interessadas em produtos antienvelhecimento do que em brincadeiras típicas da infância.

No entanto, ao dar voz às crianças da Geração Alpha, surge uma perspectiva diferente. Em entrevista à Teen Vogue, uma garota chamada Emma, de apenas 10 anos, defende a presença das crianças na Sephora.

“Entendi, as bonecas Bratz provavelmente eram populares quando você tinha 10 anos de idade… Este é o novo brinquedo que temos. Esta é uma nova geração, somos a Geração Alfa. E estou orgulhosa disso”, disse Emma à Teen Vogue.

As redes sociais, especialmente o TikTok, desempenham um papel fundamental nesse fenômeno. As crianças da Geração Alpha observam os cuidados com a pele e a maquiagem dos adultos e sentem-se atraídas por esses produtos, muitas vezes sem compreender completamente seu propósito.

A discussão sobre essa invasão geracional está longe de chegar a um consenso. Enquanto a Geração Z critica, a Geração Alpha defende seu direito de explorar e experimentar. A Sephora, por sua vez, torna-se o palco dessa disputa inusitada, onde a busca pela identidade e individualidade encontra espaço em meio a frascos de perfumes e paletas de sombras.

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