Cientistas revelam: o sexto sabor básico da língua finalmente foi desvendado

Leia sobre a descoberta científica que identificou o sexto sabor básico da língua, mudando nossa compreensão da percepção gustativa.

A ciência não para de nos surpreender! Um novo estudo publicado na revista Nature Communications está mudando nossa compreensão da percepção gustativa, você não vai acreditar no que foi revelado!

Os pesquisadores estabeleceram o cloreto de amônio como a sexta sensação gustativa básica, juntando-se ao doce, azedo, salgado, amargo e umami.

Cloreto de amônio como sexto sabor

Mas o que isso significa? Bem, imagine poder reconhecer um sabor que, até então, era inexplicável, encontrado principalmente em algumas delícias escandinavas. É isso que estamos prestes a explorar!

Os amantes de doces escandinavos já podem estar familiarizados com esse gosto único. O cloreto de amônio é um ingrediente preferido em certas confecções dessas regiões.

Se você já experimentou alcaçuz salgado, um doce popular nos países do norte da Europa, provavelmente estava degustando o sabor do cloreto de amônio.

Imagem: Canva Pro / Reprodução

Mas como a língua detecta esse sabor distintivo? Até agora, esse mistério desafiava os cientistas. No entanto, a pesquisa recente nos dá uma visão esclarecedora do mecanismo por trás dessa percepção.

A neurocientista Emily Liman, coautora do estudo da Universidade do Sul da Califórnia, explica que os residentes dos países escandinavos podem já estar familiarizados e apreciar este sabor.

A pesquisa nos revela que o cloreto de amônio pode ativar o receptor proteico OTOP1, que também desempenha um papel na detecção de sabores ácidos.

Este estudo introduziu o gene responsável pelo OTOP1 em células humanas cultivadas em laboratório, permitindo-lhes produzir o receptor.

O resultado? As células responderam de maneira surpreendente, com o cloreto de amônio ativando o OTOP1 de forma robusta, rivalizando ou superando os níveis de ativação do ácido.

Ainda mais surpreendente é a descoberta de que diferentes espécies têm sensibilidades variáveis ao cloreto de amônio, sugerindo que essa capacidade de saborear o cloreto de amônio pode ter evoluído como uma adaptação para evitar o consumo de substâncias potencialmente nocivas ricas em amônio.

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