A cor rosa: uma invenção da mente segundo a ciência

Descubra por que a cor rosa não existe para a ciência e como a nossa mente consegue nos pregar peças!

A percepção da cor é uma das experiências mais subjetivas e intrigantes que temos como seres humanos. Através dela, pintamos nossos mundos com tons de emoção, identidade e memória. No entanto, o que percebemos como realidade colorida pode, às vezes, ser apenas uma construção complexa de nosso sistema visual e cerebral.

Um exemplo fascinante dessa interação entre percepção e realidade é a cor rosa. Considerada por muitos como um tom delicado e evocativo, o rosa tem uma origem surpreendentemente complexa.

De acordo com pesquisas científicas, essa cor não existe no espectro de luz visível da forma como outras cores existem. Em vez disso, ela é uma invenção de nossas mentes, um produto de como nossos olhos e cérebros interpretam e preenchem as lacunas em nosso mundo visual.

Foto: Canva.

Qual o motivo de o rosa não existir?

A nossa percepção das cores é profundamente ligada aos comprimentos de onda de luz que os objetos refletem. Surpreendentemente, o rosa não se encaixa nesse espectro de cores, composto por ondas de luz que vão do vermelho ao violeta, cada uma produzindo uma variedade de tonalidades.

O desafio científico que o rosa apresenta é desvendado quando exploramos os confins do espectro eletromagnético.

Ao visualizar um diagrama circular de cores, no qual as extremidades vermelha e violeta estão conectadas, ocorre um fenômeno fascinante.

Foto: Shutterstock.

As ondas invisíveis, como ultravioleta e infravermelho, preenchem as lacunas entre essas cores. O cérebro humano, notavelmente adaptável, interpreta essa região como rosa, mesmo que tecnicamente esse tom não esteja presente no espectro visível.

A verdadeira maravilha do rosa se revela ao entender a física por trás dessa cor única. No coração desse mistério está a ausência de luz verde na luz branca.

A combinação de todas as cores visíveis resulta na luz branca, mas, ao eliminar o verde dessa mistura, o que surge é o rosa. Esse fenômeno, embora intrigante do ponto de vista científico, conquistou um lugar vital na cultura contemporânea.

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